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31 03 CentroClimaDDP noticiaO canal do YouTube do Deep Decarbonization Pathways Initiative (DDP) acaba de lançar um vídeo exclusivo com a participação do Professor Emilio Lebre La Rovere, docente de Planejamento Energético e Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do CentroClima.

O vídeo integra a primeira edição da newsletter NDC Insights, que analisa as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e sua efetividade na promoção de transformações necessárias para mitigar as mudanças climáticas. Nesta edição, o destaque é o policy brief do IDDRI, "Ambition for action: a framework for assessing NDCs", que apresenta um quadro analítico para avaliar e fortalecer os compromissos climáticos dos países.

Em sua participação, o Professor La Rovere discute a evolução do debate climático no Brasil nos últimos 10 anos, as prioridades do país para sua próxima NDC e os preparativos para a COP30. Ele enfatiza a necessidade urgente de conter o desmatamento e reduzir as emissões da pecuária, dois desafios técnica e economicamente complexos. Além disso, ressalta que a transição energética no Brasil está em andamento, com o gás e o carvão assumindo um papel cada vez mais secundário em um sistema predominantemente renovável.

O vídeo está disponível no canal do DDP no YouTube e pode ser acessado AQUI.

01 04 CentroClima noticiaO Professor Emilio La Rovere e o Deputado Estadual Carlos Minc apresentaram uma nova proposta em seu artigo "Critério para a Margem Equatorial", publicado no jornal O Globo. O artigo traz uma abordagem técnica e jurídica para despolitizar a discussão sobre a exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas, sugerindo a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para embasar as decisões sobre essa importante questão. Eles propõem que qualquer definição sobre o tema seja postergada até o primeiro semestre de 2026, após a realização da COP30.

Os autores destacam que a Margem Equatorial, uma região que engloba cinco bacias sedimentares e apresenta alta sensibilidade ambiental, ainda não passou por uma Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS). Segundo eles, a implementação dessa avaliação é fundamental para determinar quais áreas são adequadas ou não para exploração, promovendo uma análise embasada e coordenada entre os diferentes ministérios envolvidos.

Em um contexto no qual o Brasil debate sua expansão na produção de petróleo diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o artigo de Minc e Emílio também ressalta a necessidade de uma transição energética. Eles enfatizam o potencial dos recursos renováveis do país e argumentam que a exploração de áreas como a Margem Equatorial não é essencial, uma vez que o pré-sal ainda oferece grandes reservas de petróleo.

Com essa perspectiva, os autores buscam não apenas proteger o meio ambiente, mas também fortalecer a democracia brasileira, evidenciando a importância do planejamento e da prevenção nas políticas públicas relacionadas ao setor energético.

Leia o artigo completo AQUI.

Confira AQUI o artigo publicado no jornal: O GLOBO

26 02 Centroclima Direito das Mudanças Climáticas notícia2O Prof. Emilio La Rovere participou recentemente de um curso gratuito de Direito das Mudanças Climáticas, chamado "Direito das Mudanças Climáticas na Prática Judiciária", é uma iniciativa importante da Fundação Getulio Vargas (FGV) que visa proporcionar conhecimento técnico e científico sobre demandas relacionadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, integrando aspectos interdisciplinares.

Desenvolvido com rigoroso benchmarking das melhores ementas internacionais, o curso aborda uma variedade de objetivos cruciais. Entre eles, destaca-se a identificação dos entendimentos científicos sobre mudanças climáticas antropogênicas e a aplicação desses conhecimentos na argumentação de casos climáticos. Além disso, explora a articulação do regime jurídico vigente em diferentes níveis — do internacional ao subnacional — e dimensiona como esse regime se desdobra em um modelo de governança climática, particularmente em relação a setores desafiadores como o de energia.

Os conteúdos abordados incluem a geopolítica da ciência do clima, que trata do Antropoceno e dos avanços no uso da ciência do clima em cortes judiciais, bem como o regime jurídico sobre mudanças climáticas, que explora desde a história até a ação atual, incluindo o Acordo de Paris. O curso também analisa a litigância climática e sua relação com direitos humanos e foca em litígios climáticos no Brasil, oferecendo uma abordagem prática e empírica sobre decisões judiciais.

A FGV destaca que o acesso ao curso está disponível no Centro de Tecnologia e Administração Educacional (CTAE), com o apoio do Instituto de Estudos Avançados (ICS) e da La Clima. "Estamos muito felizes em ver esse conhecimento chegar a quem pode fazer a diferença neste momento da história", ressaltou a equipe da FGV.

O curso é gratuito e voltado a estudantes e profissionais interessados na temática. Não há processo seletivo para inscrição. A participação é confirmada por uma declaração, pois não é emitido certificado.

Para acessar o curso e mais informações, visite o site da FGV AQUI.

20 03 Centro clima MAIS DE 260 ORGANIZAÇÕES Noticia1O Prof. Emílio Lebre La Rovere, coordenador do Centro Clima da Coppe/UFRJ, assinou uma carta enviada às lideranças da COP 30, cobrando maior transparência nas negociações climáticas. O documento, endereçado a líderes como o Presidente Lula e o Secretário-Executivo da UNFCCC, Simon Stiell, denuncia a influência de lobistas dos combustíveis fósseis, que têm prejudicado o avanço na redução de emissões.

Na carta, mais de 260 organizações e especialistas exigem ações concretas da ONU e da presidência brasileira para eliminar a influência indevida das indústrias poluidoras na COP 30, garantindo que esta conferência marque uma nova fase na governança climática global.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), é responsável pela coordenação das Conferências das Partes (COPs), onde países se reúnem para discutir e negociar medidas contra a mudança climática.

A pressão de organizações e especialistas, como expressa na carta, busca que a ONU e sua estrutura, representada pela UNFCCC, garantam que as negociações climáticas sejam justas e transparentes, livres de influências inadequadas que possam comprometer os objetivos climáticos globais.  A ONU desempenha um papel crucial na facilitação desses diálogos e na implementação de políticas eficazes para enfrentar a crise climática.

Medidas apresentadas na carta:

• Política de Conflito de Interesses: Exclusão de lobistas de indústrias poluentes das delegações estatais e implementação de regras rigorosas sobre conflito de interesses.
• Padrões de Transparência: Declaração pública obrigatória de todas as afiliações de lobistas e delegações, com essas informações centralizadas e acessíveis ao público.
• Revisão dos Acordos do País Anfitrião (HCAs): Fim das parcerias entre a Presidência da COP e indústrias altamente poluidoras, assegurando que os critérios de seleção de parceiros excluam explicitamente setores de combustíveis fósseis.
• Reformas na Seleção da Presidência da COP: Exigência de que futuros anfitriões da conferência demonstrem compromisso tangível com o Acordo de Paris e os direitos humanos.

Confira a carta AQUI para mais informações.

25 02 Centroclima notcia2Durante o Carnaval no Rio de Janeiro, as festividades estão sendo afetadas por uma intensa onda de calor, com temperaturas chegando a mais de 44 graus Celsius, despertando preocupações sobre a saúde dos foliões.

Em sua reportagem para a rádio americana NPR, a jornalista Júlia Carneiro entrevista o professor Emilio La Rovere e destaca as medidas tomadas pela Prefeitura, que incluem a distribuição de água gelada em estações montadas nos desfiles e a redução do horário das aulas em escolas públicas. O Prefeito Eduardo Paes enfatizou a importância da hidratação e da segurança durante os desfiles de rua dizendo: 'Não vamos parar os desfiles de rua, mas bebam água, se hidratem, tomem precauções.'

O professor Emilio La Rovere, coordenador do Centro de Estudos Integrados sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio, concedeu uma entrevista sobre o impacto do calor extremo. Com 70 anos de vida e experiência, La Rovere expressa sua preocupação, afirmando: "Sou um cidadão do Rio. Nasci há 70 anos e não consigo lembrar de uma onda de calor tão forte." Ele explica que, nesta época do ano, "massas de ar quente bloqueiam a chegada de ar frio do Polo Sul, mas o aquecimento global está agravando esse efeito."

Emilio La Rovere vê essa crise climática como uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre os problemas ambientais. Ele observa que, embora o calor extremo represente desafios, "os padrões climáticos em mudança também estão fazendo com que os organizadores do carnaval reajam."

Através das palavras do professor La Rovere a mensagem é clara: a conscientização sobre mudanças climáticas e a proteção do meio ambiente devem ser prioridades, mesmo durante a exuberância do Carnaval carioca.

Clique AQUI para escutar a entrevista completa do Professor Emilio La Rovere no Podcast da rádio americana NPR.

Fonte: National Public Radio

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