Quem somos

O Centro Clima é um centro de pesquisa da COPPE/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), ligado ao Programa de Planejamento Energético e Ambiental, especializado no desenvolvimento de estudos científicos e de projetos na área de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, o qual visa gerar e disseminar conhecimento para os agentes sociais dos setores: governamental, não governamental, privado e acadêmico; de instituições nacionais e internacionais. Foi criado no ano 2000 através de convênio celebrado com o Ministério do Meio Ambiente.

Dentre as experiências recentes do Centro Clima na área de Mitigação destacam-se:

Projeto IES-Brasil 2030 – Implicações Econômicas e Sociais de Cenários de Emissão de Gases de Efeito Estufa – GEE no Brasil até 2030. Centro Clima/FBMC (2015).

Sobre o Projeot: Este projeto, coordenado pelo Centro Clima da COPPE/UFRJ, no âmbito do Forum Brasileiro de Mudanças Climáticas – FBMC, com apoio do governo brasileiro através do MMA e do projeto internacional Mitigation Actions, Plans and Scenarios - MAPS, usou um processo participativo para elaborar cenários de mitigação das emissões de GEE do Brasil até 2030. Este projeto, realizado de 2013 a 2015, constituiu-se numa experiência bem sucedida de estabelecer um diálogo transparente e construtivo entre cerca de 70 representantes de instituições de governo, setor produtivo, ONGs e comunidade científica, reunidos na Comissão de Elaboração de Cenários – CEC. Na quantificação dos cenários, além de modelos técnico-econômicos setoriais para AFOLU, Energia, Transportes e outros setores, foi utilizado um modelo macroeconômico de equilíbrio geral, o IMACLIM-BR, especialmente desenvolvido pela equipe do Centro Clima para simular as implicações econômicas e sociais da redução de emissões de GEE do país. A CEC discutiu e validou as hipóteses mais pertinentes para serem testadas nos cenários elaborados, analisando as barreiras para adoção das medidas de mitigação propostas e instrumentos de política pública para superá-los. O produto final do IES-Brasil, um relatório com a síntese da análise comparativa dos três cenários elaborados, mostrou a viabilidade de uma redução significativa das emissões do Brasil até 2030 sem comprometer o crescimento econômico e a qualidade de vida da população. Seus resultados foram apresentados ao MMA e outros ministérios, e à plenária do FBMC, fornecendo elementos valiosos para a preparação da NDC brasileira (a Contribuição Nacionalmente Determinada) apresentada à Convenção do Clima – UNFCCC e ratificada pelo Congresso Nacional.

DDP – Deep Decarbonization Pathways Project 

Sobre o Projeto: Construção de cenários de descarbonização profunda para o Brasil. Aprimoramento da modelagem matemática, com estrutura setorial integrada à modelagem macroeconômica de equilíbrio geral. Desde 2014, o Centro Clima integra esta rede de centros de pesquisas internacionais, coordenada pelo Institut du développement durable et des relations internationales (IDDRI), desenvolvendo e atualizando cenários de descarbonização radical para o Brasil, numa série de projetos sucessivos: DDPP1, DDPP2, DDP-BIICS.

Projeto IES-Brasil 2050 – Implicações Econômicas e Sociais de Cenários de Emissão de Gases de Efeito Estufa – GEE no Brasil até 2050. Centro Clima/FBMC (2017)

Sobre o Projeto: Em 2016-2017 o Centro Clima desenvolveu, com apoio do Instituto Clima e Sociedade – ICS e do WWF – Brasil um estudo técnico nos mesmos moldes do IES-Brasil 2030, estendendo o horizonte de análise até 2050 para desenvolver e analisar cenários de emissões de GEE do Brasil compatíveis com um aumento global da temperatura limitado a 1,5 ºC.

PMR - Brasil (2019) – Partnership for Market Readiness

Sobre o Projeto: Banco Mundial e Ministério da Economia. Componente 2A -modelagem econômica de cenários de precificação de emissões. Simulação das implicações econômicas e sociais (PIB, balança comercial, empregos, inflação, distribuição de renda) de 7 diferentes esquemas de precificação de carbono no Brasil. Mais informações em AQUI.

Projeto para a Initiative for Climate Action Transparency – ICAT

Sobre o Projeto: Em parceria com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) e o Centro Brasil no Clima (2019): Emissões de GEE no Brasil até 2030 sob as atuais políticas de mitigação - cenário A e sob ações adicionais de mitigação - cenários B e C e Indicadores para o monitoramento do progresso na consecução das metas da NDC no Brasil. Quarto Inventário Brasileiro de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Setor Queima de Energia Brasil (2020). Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. CNI/DDIE/ECON/Unidade de Edição. Atualizado em 7 de março de 2022. Industry's importance for Brazil. O Centro Clima já havia realizado para o Governo Federal o Terceiro Inventário Brasileiro de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Setor Energia (2014).

Projeto ACT-DDP 

Sobre o Projeto: Pooling the strengths of governments and the private sector in low-carbon strategies in emerging countries, Outubro 2019 - Janeiro 2022, em parceria com: Institut du développement durable et des relations internationales (IDDRI), Carbon Disclosure Insight (CDP) e L'Agence de l'Environnement et de la Maitrise de l'Energie (ADEME).

Projeto ICAT fase 2

Sobre o Projeto: Desenvolvimento dos esforços de implantação da contribuição nacionalmente determinada do Brasil no nível estadual -, Fevereiro 2020 - Agosto 2021. Contratante: Initiative for Climate Action Transparency - ICAT

Fase 2 do Projeto ICAT

Sobre o Projeto: em parceria com o Centro Brasil no Clima, desenvolvimento de um conjunto de indicadores de progresso para acompanhamento do alcance da NDC do Brasil e formação de pessoal nos entes subnacionais.

Unterstell, N. & La Rovere, E. L. (coords), 2021 e 2022 (2 projetos). Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030. Disponível AQUI

Ao longo do período 2020-2022, o Centro Clima realizou, em parceria com o Instituto Talanoa e apoio do iCS, a Iniciativa Clima & Desenvolvimento, esboçando uma estratégia de desenvolvimento compatível com uma trajetória de emissões de GEE até 2030 que leve à neutralidade de emissões de GEE em 2050 (LTS – estratégia de longo prazo, compromisso com o objetivo central do Acordo de Paris). Foi seguida uma metodologia participativa, para permitir um diálogo abrangente, engajando em consultas, entre julho e outubro de 2021, cerca de 300 especialistas e lideranças de governos subnacionais, parlamento, organizações da sociedade civil, comunidades, empresas, fundos de investimento, coalizões e associações privadas. Foram discutidas hipóteses de cenários e ações de mitigação viáveis, seus custos, obstáculos e instrumentos para sua superação. As hipóteses e resultados do estudo foram apresentadas a um Comitê de decisores políticos de alto nível do setor produtivo e de governos subnacionais. Ver

La Rovere, E. L. (coord.) et al, 2023; Uma estratégia de Descarbonização para uma Economia Brasileira de Zero carbono Líquido em 2050: Instrumentos de Política e Planos Setoriais de Mitigação, relatório do Projeto DECARBOOST – Viabilização de investimentos na transição para uma sociedade de baixo carbono de países latino-americanos (“Enabling Conditions for Investment in the Transition to a Low-Carbon Society in Latin American Countries”); em parceria com SouthSouthNorth Projects – SSN, contratante: International Climate Initiative of the Federal Republic of Germany - IKI/BMUV.

Projeto IMAGINE - Insights from Modelling and Analysis for Global Interactions and National Engagement

Sobre o Projeto: de 1 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2023, em parceria com o Institut du développement durable et des relations internationales (IDDRI), para aprimoramento do modelos. KLEM-BR, IMACLIM-BR.

Dentre as experiências recentes do Centro Clima na área de Adaptação destacam-se:

Plano de Adaptação Climática do Estado do Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Superintendência de Mudanças Climáticas da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), demandou o “Estudo Técnico de Apoio ao Desenvolvimento do Plano de Adaptação da Cidade do Rio de Janeiro às Mudanças Climáticas” (ETA/PA), cujos principais resultados constam do documento “Estratégia de Adaptação às Mudanças Climáticas da Cidade do Rio de Janeiro”, publicado pelo CENTROCLIMA.
O estudo teve o objetivo de fornecer subsídios ao Governo do Estado do Rio de Janeiro para a implementação de seu Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas. Foram identificados e mapeados o perigo, exposição e vulnerabilidade do estado com relação a sistemas de interesse naturais e humanos, considerando as mudanças climáticas em curso e futuras. Foram também identificadas e selecionadas iniciativas de adaptação passíveis de serem aplicadas ao caso do estado (SEA/GAEA/CENTROCLIMA, 2018).

Estratégia de Adaptação às Mudanças Climáticas da Cidade do Rio de Janeiro

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), demandou o “Estudo Técnico de Apoio ao Desenvolvimento do Plano de Adaptação da Cidade do Rio de Janeiro às Mudanças Climáticas” (ETA/PA), cujos principais resultados constam do documento “Estratégia de Adaptação às Mudanças Climáticas da Cidade do Rio de Janeiro”, publicado pelo CENTRO CLIMA. O estudo teve o objetivo de fornecer subsídios à Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro para a implementação de seu Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas. Foram identificados e mapeados o perigo, exposição e vulnerabilidade da cidade com relação a sistemas de interesse naturais e humanos, considerando as mudanças climáticas em curso e futuras. Foram também identificadas e selecionadas iniciativas de adaptação passíveis de serem aplicadas ao caso da cidade (CENTROCLIMA, 2017).

Adaptação às Mudanças do Clima: Infraestrutura de Transporte SAE/PR – PNUD

Este estudo teve por objetivo avaliar a vulnerabilidade das rodovias brasileiras com relação às mudanças climáticas. Foram levantados os impactos de eventos climáticos extremos sobre sistemas de transporte, definindo variáveis climáticas relevantes (precipitação pluviométrica e temperatura do ar) e Hotspots climáticos. São estes definidos como regiões onde determinados níveis de temperatura e precipitação do clima futuro ultrapassam os limiares críticos de resistência da infraestrutura rodoviária, podendo ocorrer danos à integridade física do pavimento de estradas e estruturas de drenagem, comprometendo a funcionalidade da rodovia (CENTROCLIMA, 2015).
No estudo foram propostos ainda indicadores para a avaliação da vulnerabilidade, foi definida a exposição da infraestrutura, seguidos de critérios para a Avaliação da Vulnerabilidade, foi proposto um Índice de Vulnerabilidade da Infraestrutura Rodoviária e propostas Medidas de Adaptação.

Proposta metodológica para a incorporação do risco climático nas estratégias de negócios da NEOENERGIA. Apoio ao Projeto Piloto de Adaptação da TERMOPE.

Os objetivos alcançados pelo estudo foram:

- Desenvolvimento de uma proposta metodológica para a incorporação do risco climático nas estratégias de negócios da NEOENERGIA, no formato de Planos de Adaptação às Mudanças Climáticas de seus ativos, reduzindo a vulnerabilidade e aumentando a resiliência climática de forma compartilhada entre a empresa e suas partes interessadas.

- Apoio ao desenvolvimento do Plano de Adaptação da TERMOPE:
o Coleta, processamento e análise de dados climáticos locais/regionais da TERMOPE;
o Desenvolvimento de proposta metodológica para a formatação de um Plano de Adaptação para a TERMOPE.

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