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22 03 CentroClima NoticiaA necessidade de frear o aumento da temperatura global é um compromisso que envolve diversas nações. Além da cooperação de todos, é preciso que cada região faça a sua parte, implantando políticas efetivas municipais e estaduais para esse fim.

O Brasil é um país que possui recursos renováveis em abundância, viabilizando a sua transição para uma economia de baixo carbono. Além disso, precisa também elaborar e implantar planos de adaptação que atendam as populações mais sensíveis e vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, que já se manifestam fortemente em nosso país.

Pensando em apoiar as iniciativas subnacionais que deixem o Brasil mais próximo de cumprir seus compromissos com as agendas climáticas, surgiu a Plataforma subnacional para o CLIMA.

Essa rede pretende conectar agentes governamentais às instituições de relevância da área, desenvolvendo um trabalho conjunto para criação de políticas públicas direcionadas às demandas da ação climática local.

Assim, o Centro Clima foi convidado para integrar essa rede e colaborar no fornecimento de conhecimentos e serviços necessários para a elaboração e implantação de medidas eficientes para atender os objetivos subnacionais nas agendas climáticas.

Clique AQUI para mais informações sobre a Plataforma Subnacional para o CLIMA.

25 02 lima nexosCom o apoio do Projeto DecarBoost (Centro Clima/COPPE/UFRJ como instituição parceira do Brasil), o evento anual abrange três blocos: o futuro que escolhemos, o papel das organizações no século 21 e o financiamento da transformação da América Latina. No evento será lançada a Comunidade de Prática (CoP) sobre Clima e Investimento e a promoção do 1º Fórum Anual de Investimentos Privados da América Latina.

O evento deve focar em questões de sustentabilidade, apresentação de estudos de caso reais da região e com dinâmicas e metodologias inovadoras para inspirar ações climáticas. A ideia é a paulatina construção de uma nova economia latino-americana, com foco na descarbonização. O evento é anual, com previsão de ocorrer também em 2022 e 2023.

O evento será realizado na nexos+1 (Peru), uma plataforma social e de comunicação que desde 2015 liga agentes de transformação da região, para desenvolver soluções concretas e de muito impacto para o desafio global das mudanças climáticas.

O evento abrange três blocos: “O futuro que escolhemos: Construir um futuro sustentável e resiliente na América Latina”; “Empresas do Século XXI: O novo papel da empresa e da liderança na transformação da Sociedade Latino-Americana”; e “Financiando a transformação da América Latina: oportunidades e necessidades de investimento empresarial em clima e natureza”.

Durante o evento, ocorrerá o lançamento da iniciativa “Comunidade de Prática” (CoP) sobre Clima e Investimento. A CoP pretende ser um ponto de encontro entre o mundo do clima e o mundo das finanças e investimentos. Sua criação tem como objetivo a promoção de investimentos e financiamentos sustentáveis na América Latina, tanto para descarbonizar a economia quanto para um desenvolvimento resiliente e de baixo carbono. A comunidade envolverá stakeholders de diferentes geografias da América Latina que se engajam ativamente em finanças e investimentos sustentáveis, bem como atores que promovem a apoiam finanças sustentáveis na região. Após seu lançamento em março, estão previstas quatro sessões de CoP ainda neste ano, cada uma focando um tema específico: Tendências, Oportunidades de investimento, Instrumentos ou esquemas financeiros e Roteiro de transformação, ESG (Environment, Social and Governance) e outras ferramentas de medição de impacto.

Para conhecer mais sobre a CoP, clique AQUI.

Desenvolvido pelo projeto DecarBoost, o “1º Fórum Anual de Investimentos Privados da América Latina”, também está incluído na programação do evento. A ideia é sistematizar casos de sucesso em investimentos de descarbonização radical e/ou esquemas financeiros e modelos de negócios, apresentando as estratégias dos países.

O projeto DecarBoost também promoverá uma sessão específica no Workshop anual LEDS LAC (Low Emissions Development Strategies from Latin America).

Clique AQUI para a agenda completa do evento.

Clique AQUI para mais informações da nexos +1, inscrição e participação do evento. 

O Projeto DecarBoost

O projeto DecarBoost  (Enabling conditions for investment in the transition to a low carbon society in Latin American countries) foi iniciado em março de 2020, com duração prevista de 3 anos, até fevereiro de 2023 visa fornecer a base de evidências para a necessária reforma política e criar condições que resultem na rápida descarbonização das economias de três países latino-americanos (Argentina, Brasil e Peru), tornando os fluxos financeiros consistentes com os caminhos de desenvolvimento de baixo carbono.

O projeto DecarBoost é implementado por instituições parceiras de cinco países: Fundación Torcuato Di Tella (Argentina), Centro Clima/COPPE/UFRJ (Brasil), Libelula Comunicación Ambiente y Desarrollo (Peru), New Climate Institute (Alemanha), sob a coordenação do SSN (SouthSouthNorth) da África do Sul. É financiado pela IKI (International Climate Initiative), ligada ao Ministério do Meio Ambiente da Alemanha (Federal Ministry for the Environment , Nature Conservation and Nuclear Safety).

O projeto irá interagir com uma série de grupos-alvo dos setores público e privado por meio de diálogos com vários stakeholders: especialistas técnicos e financeiros; bancos de desenvolvimento, comerciais e de investimento; fundos; investidores multilaterais e institucionais; e proprietários de projetos. O objetivo é facilitar o aumento da ambição de mitigação, o fornecimento de insumos para a concepção de instrumentos financeiros eficazes e o desenvolvimento de Portfolios de investimentos setoriais, para promover a implementação das NDC’s (Nationally Determined Contribution) nos países-alvo. O principal parceiro do Centro Clima/COPPE/UFRJ é o Fórum Brasileiro de Mudanças do Clima (FBMC).

DecarBoost também visa se expandir para outros países, estimulando investimentos e compromissos de descarbonização pelo setor privado. Os grupos-alvo com múltiplas partes interessadas se beneficiarão com o estabelecimento de Comunidades de Prática (CoP) regionais, nacionais e locais, trocando experiências, conhecimento e oportunidades de investimento climático, promovendo a aprendizagem entre as partes. Além disso, o projeto visa contribuir significativamente para o desenvolvimento das próximas gerações de NDC’s e para o processo de inventário global como parte do mecanismo de ambição do Acordo de Paris.

O projeto também promoverá a aprendizagem por meio de webinars e workshops técnicos usando a Plataforma LEDS LAC e garantirá sinergias e interconexões com iniciativas em andamento em todos os três países com todos os principais projetos de doadores (IKI, PNUD e outros). As Comunidades de Prática (CoP) continuarão e evoluirão como parte das plataformas em andamento: Líderes +1  e outros grupos, nexos + 1 e LEDS LAC.

Para o Sumário Executivo do Projeto Decarboost clique AQUI.

Para conhecer mais sobre a relação do projeto DecarBoost com o lançamento da CoP, clique AQUI (em espanhol).

Para mais detalhes sobre o Projeto DecarBoost, clique AQUI.

14 12 CentroClima noticia comercioO Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da COPPE/UFRJ ganhou o processo licitatório para formulação do Componente 2A – Modelagem Macroeconômica dos Impactos da Precificação de Carbono no Brasil. O projeto, desenvolvido para o Ministério da Economia do Brasil e o Banco Mundial, foi executado pelos pesquisadores do Centro Clima e encerrado neste ano. Como conclusão, todos os estudos sobre o Componente 2A serão apresentados no Seminário de Encerramento do Projeto PMR Brasil, que acontecerá na próxima terça-feira, 15 de dezembro, de 14:30h às 16:30h.

O PMR (Partnership for Market Readiness) é o principal projeto sobre precificação de carbono no país, co-coordenado pelo Ministério da Economia e

pelo Banco Mundial. Durante o evento, serão apresentados os resultados e contribuições do projeto para uma proposta de precificação de carbono no Brasil. Por conta da pandemia, o evento acontecerá virtualmente.

Sob a coordenação do professor Emilio Lèbre La Rovere, o projeto desenvolvido pelo Centro Clima também teve a participação dos seguintes pesquisadores: Carolina Burle Schmidt Dubeux; William Wills; Carolina Grottera; Claudio Gesteira; Jean-Charles Hourcade; Sergio Henrique Ferreira da Cunha; Marcelo Moreira; Julien Lefèvre; Gaelle Letreut; Mathilde Laurent; Otto Hebeda; e Gabriel Castro.

Clique AQUI e confira mais sobre o projeto.

Clique AQUI e acesse a transmissão.

 

11 01 CentroClima noticiaRelatório anual mais completo do mundo sobre ações climáticas do G20 foi lançado no Brasil em 25 de novembro, com debate de duas horas no Youtube do iCS.

25 de novembro foi a data escolhida para o lançamento do The Climate Transparency Report 2020 no Brasil. Mais completo estudo anual sobre ações climáticas e transição a economia de zero emissões de carbono do G20, baseia-se em cem indicadores de adaptação, mitigação e finanças, e busca gerar boas práticas. Neste ano, o relatório se consiste em duas partes: a avaliação anual das políticas com base nos dados do ano anterior e uma análise dos impactos da crise do Covid-19 e dos esforços de recuperação nas ambições climáticas dos países.

Um dos articuladores da produção do relatório, o professor da Coppe/UFRJ, Emílio La Rovere, afirmou que a iniciativa é extremamente louvável e importante.

“O relatório serve anualmente como uma espécie de painel para verificar o que está realmente indo na direção do objetivo final, que é o cumprimento do Acordo de Paris em cada país, verificar as boas direções, mas que não estejam na velocidade desejada, ou quando estamos voltando atrás. É uma satisfação participar desse estudo internacional junto com outros centros de excelência de países do G20”, afirmou o pesquisador.

O estudo é uma parceria global para estimular a "Corrida ao Topo da Ação Climática” dos países membros do G20 por meio de maior transparência nas ações e políticas que são implementadas em cada um dos países. Reunindo as avaliações climáticas e experiência das partes interessadas, como setor privado e sociedade civil, o trabalho foi desenvolvido por especialistas no tema para produzir uma imagem confiável, abrangente e comparável sobre o desempenho nas nações do G20. O trabalho tem por objetivo subsidiar as informações e fornecer condições para que os países possam fazer um debate profundo sobre a corrida ao topo da ação climática.

Confira AQUI o link para o projeto Climate Transparency.

Assista o vídeo do Lançamento do Relatório AQUI.

09 12 CentroClima noticia CombustivelFosseisO Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da COPPE/UFRJ concluiu o projeto PPE-21197, realizado para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) no período de novembro de 2017 a março de 2020. Este estudo permite que o Governo do Brasil, através do MCTI, consiga atualizar as estimativas das emissões de gases de efeito estufa ao longo de toda a cadeia da prospecção até o uso final de combustíveis fósseis. O projeto desenvolveu metodologias para aperfeiçoar o cálculo das estimativas das emissões a partir dos dados disponíveis, fortalecendo a capacidade de planejamento de medidas para sua mitigação.

Atualmente, o Brasil contabiliza grandes emissões de gases referentes à queima de combustível e emissões fugitivas, nas indústrias de energia, de transformação e de construção, transportes e outros setores. Com as metodologias desenvolvidas pelo Centro Clima, é possível atualizar as estimativas das emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros) desses setores. Isso possibilita a formulação de estratégias para aumentar a produtividade no uso da energia utilizada, garante o professor Emilio Lèbre La Rovere, coordenador técnico do Inventário no Setor Energia em conjunto com a pesquisadora Carolina Dubeux, ambos integrantes da Rede Clima (Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais do MCTI).

“Os resultados espelham realidades que servem para o planejamento do setor de transporte, do setor industrial e também de uma maior eficiência no uso da energia [nesses setores], na área residencial e na própria geração de energia elétrica”, analisa o professor.

O setor de energia é um dos cinco setores que compõem o Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE), coordenado pelo MCTI. Este é um dos itens da Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC), que é um tratado internacional para o Meio Ambiente resultante da Conferência das Nações Unidas realizada em 1992, conhecida informalmente como a “Cúpula da Terra”.

A pesquisadora Carolina, do CentroClima da COPPE/UFRJ, destaca um outro aprimoramento do Inventário Nacional com a apresentação dos resultados de acordo com a estrutura prevista pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2016 (IPCC, na sigla em inglês). “Não é apenas uma questão de mudança e melhoria de fórmulas, mas uma estrutura do trabalho”, avalia. Nos Inventários Nacionais anteriores, o Brasil relatava as emissões de GEE do Setor Energia seguindo a estrutura de divulgação do Balanço Energético Nacional (BEN). Ao adotar a estrutura recomendada pelo IPCC 2006, o Brasil reorganizou a disposição de suas informações de modo a permitir a comparabilidade dos resultados entre países da Convenção do Clima.

Portanto, o Brasil, um dos maiores consumidores de energia, poderá ter agora, a partir dos estudos desenvolvidos pelo Centro Clima, expectativas de “produzir mais com menos”. “Há um potencial de se produzir a mesma quantidade de bens e serviços com menos energia”, analisa o professor. Os pesquisadores também concluem que um dos desafios para o aprimoramento das estimativas se refere ao levantamento de informações sobre a eficiência energética do parque industrial brasileiro, considerando dados atualizados das condições de operação e de manutenção.

Clique AQUI e confira mais sobre o projeto.

Fonte: Governo Federal

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