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07 10 CentroClima NoticiaO segundo relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades (ARC3.2, na sigla em inglês), realizado pelo Urban Climate Change Research Network (UCCRN), já está disponível para ser baixado no site da UCCRN. O estudo é integrante de uma série de relatórios globais. Ele sumariza resultados de pesquisas que apresentam os potenciais riscos que as mudanças climáticas impõem às cidades e as estratégias de solução a serem adotadas que contribuam para a resiliência das cidades. 

O ACR3.2 tem como principal objetivo informar o sobre o desenvolvimento e a implementação de políticas efetivas de mudança climática urbana, alavancando investimentos contínuos e planejados para populações em cidades de países em desenvolvimento, emergentes e desenvolvidos. O resultado do estudo, que oferece uma revisão da literatura científica e oferece mais de 100 estudos de caso, foi materializado no livro “Mudanças climáticas e cidades: segundo relatório de avaliação da Rede Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Urbanas”, publicado pela editora Cambridge University Press.

A Rede de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Urbanas (UCCRN, na sigla em inglês) é um consórcio de mais de 800 indivíduos dedicados à análise da mitigação e adaptação às mudanças climáticas sob uma perspectiva urbana. A UCCRN possui um Centro Latino-Americano da UCCRN, sediado pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ e pelo Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Centro Clima/COPPE/UFRJ), sob a coordenação da Dra. Martha Barata, da FIOCRUZ e Prof. Emilio La Rovere, da COPPE-UFRJ e ambos tiveram participação no relatório. O décimo capítulo, intitulado Urban Health, foi coordenado pela Dra. Martha Barata e contou com a participação de Denise Silva e Sousa e Martin Obermaier, pesquisadores vinculados ao Centro Clima. O professor Emilio La Rovere, contribuiu escrevendo estudo de caso para o capítulo, em parceria de Flavia Carloni, pesquisadora também vinculada ao Centro Clima.

Para acessar o ACR3.2 e conhecer melhor as atividades da UCCRN, clique AQUI.

26 09 controclima noticiaO One Earth é um novo periódico mensal da Cell Press, que publica pesquisas que buscam entender e abordar os grandes desafios ambientais que permeiam os dias de hoje. Assim, além de fornecer um espaço para essas publicações, a revista facilita o diálogo entre comunidades, por meio da publicação de artigos de opinião, artigos de revisão, recursos educacionais e discussões, apresentando diferentes perspectivas sobre tópicos de importância socioambiental.

No momento atual, há um aumento no preço do carbono, que ocorre em resposta à reinvindicações urgentes relacionadas às ações climáticas. Porém, as iniciativas de precificação de carbono resguardam apenas uma pequena parcela das emissões globais e são insuficientes para o cumprimento de metas internacionais de mitigação. 

Nessa perspectiva, em seu primeiro volume, o One Earth Voices trouxe um questionamento: “como o preço do carbono pode ser usado para ajudar a atender as necessidades globais do desafio de descarbonização?” O professor Emilio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro Clima, publicou um pequeno artigo sobre o assunto no periódico, dividindo espaço com diversos especialistas no assunto.

Para conferir o primeiro volume da revista One Earth Voices, clique AQUI

 

28 08 CentroClima Noticia tratadobrasileiroO Centro Clima/COPPE/UFRJ e o Centro Brasil no Clima – CBC (ONG dirigida por Alfredo Syrkis) lançaram em evento realizado na SEARJ, no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 2019, o relatório final do projeto “Indicadores de Monitoramento, Relato e Verificação – MRV do Cumprimento dos Objetivos da NDC do Brasil”, realizado de abril de 2018 a julho de 2019 para a ICAT – Initiative for Climate Action Transparency.

A NDC – Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil para o Acordo de Paris estabelece a meta de redução de 37% das emissões de gases de efeito estufa – GEE do país em 2025, e de 43% em 2030, em relação às de 2005.

O Acordo de Paris foi adotado na 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em inglês, United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) e aprovado pelos 195 países integrantes. Seu objetivo é reduzir emissões de GEE no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

A equipe do Centro Clima, coordenada pelo Prof. Emilio La Rovere, elaborou 3 cenários para as emissões de GEE do país até 2030. No cenário A tendencial, que supõe a continuidade do desempenho das políticas e medidas tomadas pelo governo e demais agentes econômicos da sociedade brasileira, o Brasil não consegue cumprir as metas estabelecidas. No cenário B os objetivos seriam atingidos com folga, caso houvesse um melhor desempenho e um aprofundamento de políticas e medidas de mitigação das emissões de GEE, principalmente no setor de AFOLU – Agricultura, Florestas e Uso do Solo. Já no cenário C as metas poderiam ser atingidas com medidas de mitigação mais ambiciosas nos demais setores da economia.

A principal inovação do estudo foi o desenvolvimento pelo Centro Clima de uma bateria de indicadores, desagregados por setores e subsetores da economia, para monitorar o cumprimento dessas metas, fornecendo ao gestor público e à sociedade um painel de controle sobre o atingimento de metas intermediárias ao longo do tempo, sinalizando uma trajetória de cumprimento (ou não) das metas e permitindo a adoção de medidas corretivas de modo a assegurar o cumprimento dos compromissos do Brasil no Acordo de Paris.

Em entrevista à jornalista Leila Sterenberg, que efetuou a cobertura do evento para a Globo News, o professor Emilio e Syrkis falam sobre as expectativas, previsões e requisitos que permeiam o cumprimento da meta de redução da emissão de gases de efeito estufa estabelecida para o Brasil.

Clique AQUI para conferir a entrevista na íntegra.

Clique AQUI para ler o relatório final do estudo na íntegra.

20 09 centroclima noticia sciencecities

Com base no consenso do risco gerado pela exposição das cidades aos impactos das mudanças climáticas, torna-se preciso repensar toda a lógica de gestão desses espaços, de modo que surjam medidas eficazes capazes de reduzir a vulnerabilidade das áreas urbanas. Para tal, é preciso uma colaboração entre cientistas e profissionais capacitados para entender o novo paradigma urbano e propor um aprimoramento do potencial de adaptação e de resiliência das cidades em frente a tais impactos.

Nesse contexto, a Urban Climate Change Research Network (UCCRN) convidou governantes, representantes subnacionais, cientistas, organizações não governamentais, empresas e partes interessadas para discutir sobre como as cidades estão usando a ciência para tomar medidas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 °C. O evento, entitulado “Science for 1.5C Cities: Actions towards 1.5°C from a Global Network of Scientists, Practitioners, and Decision-Makers”. O evento, que antecedeu a Cúpula de Ação Climática da SG das Nações Unidas, aconteceu no  sábado, 21 de setembro, das 11:30 às 13:00, na Conference Room 12, UN HQ, New York City.

A UCCRN é um consórcio de mais de 1.000 pesquisadores e especialistas dedicados à análise da mitigação e adaptação às mudanças climáticas sob uma perspectiva urbana. Durante o evento a associação lançou no UCCRN website (www.uccrn.org), seu segundo relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades (ARC3.2). Este sintetiza o conhecimento científico global sobre os riscos climáticos para as cidades e as alternativas e soluções para responder aos mesmos.

A UCCRN possui um Centro Latino-Americano, sediado pelo Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e pelo Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE-UFRJ), sob a coordenação da Prof. Martha Barata, da FIOCRUZ e Prof. Emilio La Rovere, coordenador do Centro Clima, da COPPE-UFRJ. Durante o  evento  “Science for 1.5C Cities: Actions towards 1.5°C from a Global Network of Scientists, Practitioners, and Decision-Makersa professora Martha Barata apresentou as medidas que estão sendo adotadas em cidades da America Latina para responder ao risco climático, dentre as quais destacou a estratégia de adaptação a Mudança do Clima desenhada para a cidade do Rio de Janeiro, sob coordenação do CentroClima  e o trabalho de parceria entre UCCRN, NASA e o Instituto Pereira Passos da cidade do Rio de Janeiro para aprimoramento do conhecimento das áreas sensíveis a elevação do nível do mar, o que subsidia o planejamento das atividades e expansão da cidade.

O evento, que antecedeu a Cúpula de Ação Climática da SG das Nações Unidas, aconteceu no sábado, 21 de setembro, das 11:30 às 13:00, na Conference Room 12, UN HQ, New York City. Além disso, no domingo, 22 de setembro, das 15:00 às 18:00, ocorreu a Reunião Estratégica da UCCRN na Roosevelt House (47-49 E 65th St, Nova York, NY 10065), que objetiva discutir planos para o futuro. Um relatório com as conclusões de ambos os eventos será divulgado em breve.

 

20 08 CentroClima NoticiaPesquisadores da Coppe/UFRJ, da Fundación Ambiente y Recursos Naturales (Argentina) e Iniciativa Climática de México apresentam nesta quarta-feira, 21 de agosto, em Salvador, o estudo “Acelerando a Transição Energética na América Latina”, que traz recomendações sobre como Argentina, Brasil e México podem se tornar líderes regionais e globais na luta contra as mudanças climáticas e na adoção de uma transição energética socialmente justa.

Dentre as principais recomendações, estão: a elaboração de uma estratégia de descarbonização setorial e de longo prazo; a eliminação dos subsídios aos combustíveis fósseis e redirecionamento dos investimentos para as fontes de energia renováveis; avaliar a implementação de um imposto progressivo sobre os combustíveis fósseis com base no custo social e ambiental do carbono; e a criação de um plano nacional para aumentar a geração distribuída de energia solar.

Entre junho de 2018 e junho de 2019, pesquisadores das três instituições analisaram como os três países estão lidando com a mudança climática no setor de energia, comparando o processo de transição energética em cada país. A transição energética no Brasil será apresentada pelo pesquisador William Wills, do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima), laboratório coordenado pelo professor Emilio Lèbre La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, que participará dos painéis de abertura e encerramento do evento. 

O documento de síntese será apresentado e discutido pelos autores dos três países na Climate Week em Salvador, no dia 21 de agosto. O Instituto Clima e Sociedade - iCS fará a moderação do evento. O texto sumariza ainda os cenários, desafios e incertezas identificados pela iniciativa global “Climate Transparency”, na 4ª edição do relatório Brown to Green, o qual fornece, por meio de mais de 80 indicadores, informação concisa e comparável sobre a ação de mitigação, financiamento e vulnerabilidade dos países do G20. O Centro Clima elaborou o capítulo sobre o Brasil deste estudo.

Climate Transparency é uma parceria global de 14 instituições de pesquisa e ONGs em mudança do clima da maior parte dos países do G20. A parceria tem como missão compartilhada estimular uma "corrida ao topo" na ação climática do G20 para direcionar os investimentos para tecnologias de carbono zero através de maior

transparência.

A apresentação do relatório será feita na sala SDG9 da Cidade do Clima, na Av. Luis Viana Filho, s/n, Salvador, Bahia, das 13h30 às 14h20.

Clique AQUI para conferir mais informações sobre o lançamento do Brown to Green Report, que será apresentado pelo pesquisador William Wills, do CentroClima/COPPE/UFRJ.

Clique AQUI para conferir Brown to Green Report de 2018.  

Mais informações podem ser encontradas no site do Climate Transparency.

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