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13 06 Centroclima prof notcia2O professor e coordenador do Centro Clima, Emilio Lèbre La Rovere, participou de um podcast no evento Sustentabilidade Brasil 2025. O Sustentabilidade Brasil 2025 é um evento nacional de referência que reúne especialistas, líderes e agentes de mudança comprometidos com a construção de soluções práticas para os desafios ambientais e sociais do nosso tempo.

Emilio Lèbre La Rovere participou do podcast sobre “Mudanças Climáticas”. As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. As atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás.

O professor recebeu o convite para participar da conferência devido à sua trajetória marcada pelo pioneirismo e pelo compromisso com a sustentabilidade. O professor Emílio Lèbre La Rovere é um dos especialistas brasileiros mais renomados em mudanças climáticas e transição energética. Criador do Programa de Planejamento Energético (PPE) da COPPE/UFRJ, ele tem contribuído de forma decisiva para a formação de gerações de profissionais e pesquisadores voltados à construção de um futuro ambientalmente responsável.

Desde 1992, o professor Emílio participa ativamente dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), sendo coautor de diversos capítulos fundamentais. Seu trabalho teve papel essencial no esforço coletivo que levou o IPCC a receber, em 2007, o Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento à comprovação científica do aquecimento global e à urgência das ações climáticas.

Atualmente, a temperatura média do planeta já está 1,4°C acima dos níveis pré-Revolução Industrial. Esse aumento representa riscos severos para ecossistemas, economias e populações em todo o mundo, especialmente as mais vulneráveis. Para evitar que esse aquecimento continue avançando, é imprescindível atingir emissões líquidas zero de CO₂. Isso significa que, embora não seja possível eliminar totalmente as emissões brutas, elas precisam ser equilibradas por mecanismos de remoção de carbono da atmosfera, como ocorre naturalmente por meio da fotossíntese. Nesse contexto, reflorestar e combater o desmatamento tornam-se medidas urgentes e estratégicas.

A transição para uma matriz energética de baixo carbono é prioridade absoluta. Além disso, o mercado de carbono, quando bem regulado e estruturado, pode ser um instrumento poderoso para acelerar essa transformação. O Brasil, com sua rica biodiversidade, matriz energética relativamente limpa e know-how técnico, tem todas as condições para assumir um papel de liderança global nesse processo.

Diante da realização da COP 30, marcada para novembro deste ano em Belém (PA), é essencial que o país se posicione de forma proativa, apresentando soluções concretas e sustentáveis. A trajetória do professor Emílio, seu legado acadêmico e suas contribuições à ciência climática são inspirações valiosas para esse novo ciclo de decisões urgentes e ações transformadoras.

Confira o podcast completo AQUI.

Foto: Professor Emílio e participantes do evento Sustentabilidade Brasil 2025.
Fonte: Sustentabilidade Brasil 2025

13 06 Centroclima prof notciaÀs vésperas da COP30, que acontecerá em Belém (PA) em novembro de 2025, um artigo assinado pelos economistas Emilio Lèbre La Rovere (Brasil) e Jean-Charles Hourcade (França), publicado na plataforma Pluralia, lança um forte alerta: o evento representa um “SOS para o meio ambiente” brasileiro.

Os autores destacam que, embora a COP30 seja uma chance histórica para o Brasil liderar a agenda climática global, contradições internas — como obras em áreas sensíveis da Amazônia e falta de investimentos em infraestrutura sustentável — ameaçam a credibilidade do país como anfitrião.

Eles defendem uma abordagem baseada na justiça climática, com ações coerentes entre o discurso internacional e as políticas públicas locais, além da necessidade urgente de financiamento climático para países do Sul Global.

Saiba mais AQUI.

 

01 04 CentroClima noticiaO Professor Emilio La Rovere e o Deputado Estadual Carlos Minc apresentaram uma nova proposta em seu artigo "Critério para a Margem Equatorial", publicado no jornal O Globo. O artigo traz uma abordagem técnica e jurídica para despolitizar a discussão sobre a exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas, sugerindo a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para embasar as decisões sobre essa importante questão. Eles propõem que qualquer definição sobre o tema seja postergada até o primeiro semestre de 2026, após a realização da COP30.

Os autores destacam que a Margem Equatorial, uma região que engloba cinco bacias sedimentares e apresenta alta sensibilidade ambiental, ainda não passou por uma Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS). Segundo eles, a implementação dessa avaliação é fundamental para determinar quais áreas são adequadas ou não para exploração, promovendo uma análise embasada e coordenada entre os diferentes ministérios envolvidos.

Em um contexto no qual o Brasil debate sua expansão na produção de petróleo diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o artigo de Minc e Emílio também ressalta a necessidade de uma transição energética. Eles enfatizam o potencial dos recursos renováveis do país e argumentam que a exploração de áreas como a Margem Equatorial não é essencial, uma vez que o pré-sal ainda oferece grandes reservas de petróleo.

Com essa perspectiva, os autores buscam não apenas proteger o meio ambiente, mas também fortalecer a democracia brasileira, evidenciando a importância do planejamento e da prevenção nas políticas públicas relacionadas ao setor energético.

Leia o artigo completo AQUI.

Confira AQUI o artigo publicado no jornal: O GLOBO

31 03 CentroClimaDDP noticiaO canal do YouTube do Deep Decarbonization Pathways Initiative (DDP) acaba de lançar um vídeo exclusivo com a participação do Professor Emilio Lebre La Rovere, docente de Planejamento Energético e Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do CentroClima.

O vídeo integra a primeira edição da newsletter NDC Insights, que analisa as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e sua efetividade na promoção de transformações necessárias para mitigar as mudanças climáticas. Nesta edição, o destaque é o policy brief do IDDRI, "Ambition for action: a framework for assessing NDCs", que apresenta um quadro analítico para avaliar e fortalecer os compromissos climáticos dos países.

Em sua participação, o Professor La Rovere discute a evolução do debate climático no Brasil nos últimos 10 anos, as prioridades do país para sua próxima NDC e os preparativos para a COP30. Ele enfatiza a necessidade urgente de conter o desmatamento e reduzir as emissões da pecuária, dois desafios técnica e economicamente complexos. Além disso, ressalta que a transição energética no Brasil está em andamento, com o gás e o carvão assumindo um papel cada vez mais secundário em um sistema predominantemente renovável.

O vídeo está disponível no canal do DDP no YouTube e pode ser acessado AQUI.

20 03 Centro clima MAIS DE 260 ORGANIZAÇÕES Noticia1O Prof. Emílio Lebre La Rovere, coordenador do Centro Clima da Coppe/UFRJ, assinou uma carta enviada às lideranças da COP 30, cobrando maior transparência nas negociações climáticas. O documento, endereçado a líderes como o Presidente Lula e o Secretário-Executivo da UNFCCC, Simon Stiell, denuncia a influência de lobistas dos combustíveis fósseis, que têm prejudicado o avanço na redução de emissões.

Na carta, mais de 260 organizações e especialistas exigem ações concretas da ONU e da presidência brasileira para eliminar a influência indevida das indústrias poluidoras na COP 30, garantindo que esta conferência marque uma nova fase na governança climática global.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), é responsável pela coordenação das Conferências das Partes (COPs), onde países se reúnem para discutir e negociar medidas contra a mudança climática.

A pressão de organizações e especialistas, como expressa na carta, busca que a ONU e sua estrutura, representada pela UNFCCC, garantam que as negociações climáticas sejam justas e transparentes, livres de influências inadequadas que possam comprometer os objetivos climáticos globais.  A ONU desempenha um papel crucial na facilitação desses diálogos e na implementação de políticas eficazes para enfrentar a crise climática.

Medidas apresentadas na carta:

• Política de Conflito de Interesses: Exclusão de lobistas de indústrias poluentes das delegações estatais e implementação de regras rigorosas sobre conflito de interesses.
• Padrões de Transparência: Declaração pública obrigatória de todas as afiliações de lobistas e delegações, com essas informações centralizadas e acessíveis ao público.
• Revisão dos Acordos do País Anfitrião (HCAs): Fim das parcerias entre a Presidência da COP e indústrias altamente poluidoras, assegurando que os critérios de seleção de parceiros excluam explicitamente setores de combustíveis fósseis.
• Reformas na Seleção da Presidência da COP: Exigência de que futuros anfitriões da conferência demonstrem compromisso tangível com o Acordo de Paris e os direitos humanos.

Confira a carta AQUI para mais informações.

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