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27 02 CentroClima noticiaAcaba de ser concluído o projeto COP21 RIPPLES, “COP21: Results and Implications for Pathways and Policies for Low Emissions European Societies”, finalizando 3 anos de estudo por um consórcio de centros de pesquisa do qual o Centro Clima fez parte, com o objetivo de analisar as transformações necessárias no setor energético e na economia para a implementação do Acordo de Paris e das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) de seus países signatários. O projeto teve como foco a União Europeia, cobrindo também outros grandes emissores globais de gases do efeito estufa, como Brasil, China e África do Sul.

Dentre as principais conclusões do estudo, encerrado em janeiro de 2020, recomenda-se adotar uma abordagem setorial, que leve em conta as particularidades do contexto nacional de cada país. Neste sentido, o CentroClima contribuiu para a elaboração de dois importantes documentos produzidos durante o estudo. Em “Report on assessing the technology innovation implications of NDCs, technology portfolio choices, and international competitiveness in clean technologies”, são discutidos os mecanismos de financiamento e a política industrial que contribuíram para o desenvolvimento da indústria de energia eólica no Brasil. Já o relatório “How to overcome political economy constraints in major economies and the role of international governance?” conta com uma análise de economia política sobre o mercado de etanol de cana-de-açúcar no Brasil.

O projeto RIPPLES teve financiamento da Comissão Europeia, e contou com 18 parceiros institucionais, sob a coordenação do Institut du Développement Durable et des Relations Internationales (IDDRI), de Paris: Bruegel, Climate Analytics, Climate Strategies, Centro euro-Mediterraneo sui Cambiamenti Climatici (CMCC), Centre national de la recherche scientifique (CNRS), Italian National Agency for New Technologies, Energy and Sustainable Economic Development (ENEA), Centro Clima/COPPE/UFRJ, Vrije Universiteit Brussel (VUB), Sofia University, Universidade de Cambridge, Universidade de Oxford, Tsinghua University, University of Cape Town (UCT), University College London (UCL), University of East Anglia (UEA), WiseEuropa e Wuppertal Institute.

As principais conclusões do estudo estão sumarizadas em AQUI.

Para maiores informações, clique AQUI.

 

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