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cop-22-marrakechO prof. Emílio La Rovere apresentou, na COP22, em Marrakesh, no Marrocos, uma síntese do estudo feito para a prefeitura do Rio sobre a adaptação da cidade do Rio de Janeiro às Mudanças Climáticas no estande da delegação brasileira, como um dos eventos paralelos à conferência que ocorreu entre os dias 7 a 18 de novembro de 2016.

Esse estudo teve por objetivo fornecer elementos para desenvolver uma estratégia que desemboque em um plano de ação de como preparar a cidade para os efeitos da mudança do clima. Ele foi feito ao longo de 2016, durou 9 meses e foi também apresentado em um evento na prefeitura no dia 14 de dezembro de 2016. O estudo contou ainda com a participação de técnicos da prefeitura e de outros órgãos apoiadores.

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Sobre o evento a COP22


Nesse evento, feito no estande da delegação, também ocorreu uma apresentação pelo Ministério do Meio Ambiente do Plano Nacional de adaptação das Mudanças Climáticas, que possuía um caráter mais geral, tratando não apenas do problema nas cidades, como também do forte impacto que os agricultores familiares do semiárido poderão sofrer com as mudanças, assim como também assinala mudanças que deverão ser feitas no setor de infraestrutura, nos projetos de transporte e energia, visto que haverá mudanças consideráveis na temperatura, na distribuição e no volume das chuvas, entre outras, o que deverá acarretar mudanças na formulação e operação dos projetos.

Na visão do Prof. Emílio La Rovere, a COP22 foi uma reunião mais técnica do que política. Nesse evento, não houve tantos chefes de estado presentes, nem decisões que requeressem a presença de Primeiros Ministros ou Chefes de Estado como na COP21 em Paris. O intuito maior da última conferência foi dar andamento, regulamentando vários aspectos técnicos, ao Acordo de Paris, acordo esse fruto da COP21 em 2015.

Do ponto de vista político, houve o impacto da eleição norte-americana o que no primeiro momento causou grande preocupação, pois o novo presidente já está tomando medidas e designando responsáveis nas agências ambientais americanas que podem diminuir muito o esforço que os EUA vem fazendo para colaborar com a redução das emissões de gases do efeito estufa. Em contrapartida, todos os outros países têm se mostrado cada vez mais predispostos a colaborar para o sucesso do Acordo, alguns, como a China, chegando a ameaçar ocupar o posto de liderança dos americanos na causa devido ao seu grande engajamento.

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