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24 11 CentroClima Event NotíciaCom o objetivo de reforçar a colaboração coletiva na redução das emissões de gases de efeito estufa, o side event do projeto ACT-DDP “Assessing company transition with deep decarbonization pathways in Brazil and Mexico – lessons learned from the ACT-DDP Project” aconteceu no dia 9 de novembro de 2021, no International Development Finance Club (IDFC), pavilhão na COP26.

O projeto ACT-DDP é a união de duas iniciativas: a primeira, ACT (Assessing Low Carbon Transition), que aplica metodologias contra o desempenho setorial, e a segunda, DDP (Deep Decarbonization Pathways), que desenvolve metodologias analíticas para construir trajetórias nacionais de longo prazo consistentes. O propósito do projeto é alcançar a meta global firmada no Acordo de Paris, focando nos setores com destaque econômico, que mais emitem gases de efeito estufa no Brasil e no México. Para isso, projeta-se o acompanhamento dessas empresas e suas metas quanto à transição para uma economia de baixo carbono, promovendo maior comunicação entre os governos e a iniciativa privada.

Saiba mais sobre o Projeto ACT-DDP AQUI.

O evento abordou o compromisso que deve ser assumido pelos governos e pela iniciativa privada para manter o aquecimento global abaixo do limite de +2ºC. O Acordo de Paris promulgou a dinâmica da comunhão entre as empresas privadas e os atores estatais para alcançar o objetivo, mas destacou a falta de conexão entre esses dois agentes.

Representando o Centro Clima, o Professor Emílio La Rovere apresentou a palestra “Developing sectoral deep decarbonization pathways in Brazil and Mexico: challenges and opportunities” no evento.

Além disso, vale destacar as apresentações da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), sobre o setor de energia elétrica no Brasil. A CEMIG participou da palestra intitulada “The role of companies in sectoral decarbonisation – Assessing company strategies”.

Confira a programação do evento AQUI.

Veja a apresentação exibida pelo Prof. Emilio (Centro Clima) AQUI.

Confira o vídeo do evento:

23 09 CentroClima Noticia ConferênciaO Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Centro Clima/COPPE/UFRJ e o Núcleo Latino Americano da UCCRN está coordenando a 1ª Conferência Latino-Americana de Saúde e Educação Ambiental: das mudanças climáticas à qualidade de vida nas cidades. Este evento será online realizado no campus virtual da Fiocruz, de 16 a 19 de novembro de 2021

O programa inclui palestras, mesas-redondas, sessões de apresentações orais, sessões de vídeos e pôsteres. Esta primeira edição, contará com a participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, coordenadores e líderes de grupos de pesquisa, bem como estudantes de graduação e pós-graduação, promovendo o diálogo sobre o tema.

Em face da evidência do perigo climático, pretende-se com este evento fomentar o diálogo de diferentes saberes, estimulando colaborações e cooperações em diversos temas, tais como ciência do clima, inovações tecnológicas, saúde e educação que possam contribuir para formação de sociedades mais resilientes e saudáveis nas cidades. 

Além disso, a ocasião também contará com a apresentação de resultados que compõem o Terceiro Relatório da Avaliação em Mudança do Clima e Cidades (ARC3-3), produzido pela UrbanClimateChangeResearch Network (UCCRN) e será publicado pela Cambridge University. O evento será transmitido no Youtube e a submissão de resumos acontece até 13 de outubro.

 

Programação: 

Dia 16

09h - Abertura do Evento

Hermano Castro (Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz);
Dr. Rodrigo Correa de Oliveira (Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz);
Elmo Amaral (Vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC);
Tereza Favre (Coordenadora da Câmara Técnica de Ambiente do IOC);
Martha Barata (Co-diretora do UUCRN-LA HUB);
Clélia Christina Mello Silva (IOC/Fiocruz, UCCRN-LA)

10h - Palestra de abertura: A Cidade que queremos: saudável e resiliente frente ao clima

Palestrante: Cynthia Rosenzweig (UCCRN-LA, NASA, Columbia University)

Moderação: Eduardo Cavaliere (Secretário de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro)

11h - Debate

13:30h - Mesa Redonda: Mudanças Climáticas e Cidades

Convidados: Emílio Lèbre La Rovere (Centro Clima/PPE/COPPE/UFRJ; UCCRN-LA)
Maria Fernanda Campos Lemos (PUC-RJ; IPCC AR6; UCCRN-ARC3.3)
Bárbara Cesar Barros (C40 Cities)
Ana V. Diez Roux (Drexel University; Salurbal)

Moderação: Martha Barata (Centro Clima/COPPE/UFRJ; UCCRN-LA)

16h - Mesa Redonda: Mudanças Climáticas, Desafios e Possíveis Soluções

Convidados: Carlos Nobre (Instituto de Estudos Avançados, USP)
Debora Kligerman (ENSP/Fiocruz; UCCRN-LA)
Sophia Picarele (PROCAM/USP; ICLEI América do Sul)

Moderação: Martha Barata (Centro Clima/COPPE/UFRJ; UCCRN-LA)

Dia 17

09h - Mesa Redonda: Mudança do Clima, COVID 19 e Cidades

Convidados: André Périssé (ENSP/Fiocruz; UCCRN -ARC3.3)
Tatiana Prado (IOC/Fiocruz)
Nelzair Araújo Vianna (Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz/Fiocruz; UCCRN -ARC3.3)

Moderação: Elizabeth Rangel (IOC/Fiocruz)

11h - Mesa Redonda: Planejamento Urbano, Vulnerabilidade, Equidade e Justiça Social

Convidados: Mattia F. Leone (University of Naples Federico II, Co-Director UCCRN European Hub; UCCRN-ARC3.3)
Jeffrey Raven (RAVEN A+U - Architecture + Urban Design LLC.New York Institute of Technology (NYIT-Manhattan); (UCCRN-ARC3.3)
Camilo Osório (Pratt Institute; UCCRN-ARC3.3)

Moderação: Maria Silvia Muylaert de Araújo (CEHAB/RJ; IPCC- AR6; UCCRN-ARC3.3)

13:30h - Mesa Redonda: Clima e Ambiente nas Cidades

Convidados: Aloysio Ferrão (IOC/Fiocruz)
Tatsuo Schubo (ENSP/Fiocruz; UCCRN-ARC3.3)
Enrico Saggioro (ENSP/Fiocruz)

Moderação: Claudia Portes Santos Silva (IOC/Fiocruz)

16h - Apresentações Orais

Moderação: Arnaldo Maldonado Junior (IOC/Fiocruz)

Dia 18

09h - Mesa Redonda: Educação Ambiental para Promoção da Saúde Planentária

Convidados: Mauro Guimarães (UFRRJ)
Celso Sanchez (UNIRIO)
Clélia Christina Mello-Silva (IOC/Fiocruz; UCCRN)

Moderação: Rosana Meirelles (UERJ)

11h - Mesa Redonda: Resiliência Urbana a Extremos Climáticos Usando Soluções Baseadas na Natureza

Convidados: Regina Célia dos Santos Alvalá (CEMADEN)
Célia Herzog (DAU/PUC; UCCRN-LA; UCCRN-ARC3.3)

Moderação: Eduardo Mário Mendiondo (USP - São Carlos; UCCRN-ARC3.3)

13:30h - Mesa Redond: Soluções de Políticas Públicas e Institucionais para Cidades Saudáveis e Sustentáveis

Convidados: Oswaldo Lucon (USP; IPCC; UCCRN-ARC3.3)
Carlos Minc (Deputado do Estado do Rio de Janeiro)
Andrea Vasconcellos (VPAAPS/Fiocruz; UCCRN-ARC3.3)

Moderação: Susana Kahn Ribeiro (COPPE/UFRJ; IPCC)

16h - Apresentações Orais

Moderação: Fabiana Barbieri Seleguim (Nepam/Unicamp; UCCRN)

Dia 19

10h - Centro de Estudos do IOC: A relevância e urgência da Agenda 2030 e do Acordo de Paris para a Construção de Cidades Saudáveis e Sustentáveis

Palestrante: Paulo Gadelha (Fiocruz)

Moderação: Martha Barata (UCCRN)

11h - Premiação do Melhor Trabalho Apresentado sob a Forma de Pôster e de Apresentação Oral

Clique AQUI para mais informações.

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01 04 CentroClima noticiaPublicada no dia 22 de setembro, o Professor Emilio La Rovere fala ao Jornal Marquinho - jornal da Faculdade de Comunicação da PUC-MG - sobre as questões relacionadas às mudanças climáticas. Na entrevista, Emilio afirma que o mundo está sob uma verdadeira ameaça global, pela primeira vez, com áreas mais quente/ou mais frias que outras. Ele aponta para a necessidade de mudança de atuação no meio ambiente por parte dos governos, das indústrias e por parte da vida pessoal de cada um, para, assim, alcançar-se um nível razoável da temperatura.

Veja a entrevista completa AQUI.

18 10 CentroClima Noticia RelatórioRepresentantes da sociedade brasileira lançaram, nesta sexta-feira, 15/10, o documento "Clima e Desenvolvimento: visões para o Brasil 2030 - Documento de Cenários e Políticas Climáticas", propondo alternativas para um futuro alicerçado no desenvolvimento sustentável, com base na descarbonização da economia, justiça e inclusão social. O texto foi construído a partir das contribuições de mais de 250 especialistas e lideranças de governos subnacionais, além de representantes do parlamento, de organizações da sociedade civil, de empresas, fundos de investimento, coalizões e associações privadas.

O documento busca refletir a contribuição dos diversos atores consultados sobre como aumentar a ambição brasileira, no que se refere às estratégias para enfrentar as mudanças do clima, tendo por base os compromissos assumidos no Acordo de Paris. E traz três cenários:

Cenário de Retomada Econômica (REF - referência): prevê a retomada do desenvolvimento econômico com distribuição de renda, mas sem adotar uma política amigável para o clima: com isso, há aumento do desmatamento até 2023, seguido de queda até 2025 e estabilidade até 2030;  o Plano ABC, o Renovabio e programas de mitigação atuais seguem o desempenho usual, sem precificação explícita do carbono nem novas políticas climáticas até 2030; com isso, as emissões de GEE em 2030 são apenas 41% inferiores às de 2005, ficando aquém do compromisso da NDC brasileira para o Acordo de Paris (43%)

Cenário de Retomada e Transição Justa (CMA1 – cenário de mitigação adicional 1):agrega ao cenário REF uma radical redução do desmatamento e aumento da plantação de florestas em áreas públicas e privadas, a partir de 2025; e a precificação do carbono: um mercado de cotas comercializáveis de emissões do uso de energia fóssil e de processos/produtos (IPPU) para o setor industrial; e uma taxa de carbono sobre as emissões do uso de combustíveis fósseis nos demais setores da economia. O preço do carbono cresce até atingir 9,5 US$/tCO2e em 2025 e 19 US$/tCO2e em 2030;  100% das receitas da precificação de carbono são destinadas à redução de encargos trabalhistas e a transferências de renda para evitar perda de poder de compra das famílias mais pobres; políticas setoriais investem mais BRL 92,2 bilhões acumulados (em relação ao REF) em ações de mitigação de custos compatíveis com o preço de carbono em cada período; isto permite alcançar uma redução de 66% das emissões em 2030, em comparação com 2005, em trajetória compatível com o atingimento do objetivo de emissões líquidas zero em 2050, e com o mesmo crescimento econômico, melhor distribuição de renda e criação de 113 mil empregos adicionais em 2030, em comparação com o REF.

Cenário de Retomada, com transição justa para neutralidade climática e taxa anual de desmatamento zero em 2030 na Amazônia e Mata Atlântica (CMA2 – cenário de mitigação adicional 2):agrega ao CMA1 um nível ainda maior de efetividade das políticas parareduçãododesmatamento, que chega a zero na Amazônia e na Mata Atlântica, e para incrementar as remoções de carbono em mais 30% (em relação ao CMA1), em especial nas terras indígenas e unidades de conservação; desta forma, as emissões líquidas do setor de AFOLU (agricultura, pecuária, mudança do uso da terra e remoções) se tornem negativas em 2030; isto permite que as emissões do país em 2030 sejam 82% inferiores ao nível de 2005.

Alcançar os cenários de mitigação adicional formulados acimadepende da ação do Poder Público para eliminar a grilagem de terras, as ações ilegais de incentivo ao desmatamento, reorientar investimentos importantes para infraestruturas de baixo carbono, buscar novos patamares nas políticas públicas de descarbonização e da mobilização da sociedade brasileira para exigir o cumprimento das leis. Nesse sentido, os debatedores consideram que o elemento decisivo será a construção de capacidades sociais e institucionais para avançar rumo à transição definitiva e inclusiva de baixo carbono, em todos os setores e regiões.

Para o Brasil chegar a 2030 com desmatamento zero e a 2050 com neutralidade climática, há um longo caminho a ser construído, saindo da ambição para ação efetiva.

Segundo o documento, uma forma de viabilizar os cenários mais ambiciosos é destravar as finanças climáticas no Brasil, tanto do ponto de vista da transição do sistema financeiro para o de baixo carbono, quanto de financiar essa transição. A criação de um instrumento de precificação de carbono é condição necessária, porém insuficiente, dado o perfil interno de emissões de gases poluentes, embora a tarefa seja de responsabilidade de todas as esferas de governo em parceria com o setor privado.

As recomendações são a somatória de caminhos possíveis, coletivos e mensuráveis para a descarbonização e refletem as diferentes visões sobre as políticas necessárias para alcançar esse objetivo comum, mas não representam, necessariamente, o pensamento consensual de todos os consultados. Para retratar as várias experiências exitosas em curso no Brasil e que servem de parâmetro para a construção de novos rumos, o documento traz, inclusive, um mapa de cases bastante expressivos.

O processo de consultas técnicas e políticas que resultou no documento "Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030 - Documento de Cenários e Políticas Climáticas" evidenciou que desenvolvimento e descarbonização são complementares e capazes de se potencializar mutuamente quando bem administrados. Mais do que isso, diz o texto, "é desejável que o Brasil realize uma transição para baixo carbono o quanto antes para qualificar seu desenvolvimento e se tornar mais competitivo na corrida climática global".

Os diferentes processos de construção do documento foram coordenados pelo Centro Clima da COPPE-UFRJ, responsável por um Comitê Técnico-Setorial, e pelo Instituto Talanoa, que liderou um Comitê de Líderes sobre Política Climática, trabalho apoiado do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e por um conjunto expressivo de organizações, redes e coalizões.

A Iniciativa Clima e Desenvolvimento: visões para o Brasil 2030 écoordenada por um Comitê Executivo que reúne mais de dez instituições da sociedade civil organizada e academia. A Iniciativa conta, ainda, com a articulação de um Comitê Político Externo, que congrega grandes nomes da área ambiental e do setor produtivo. E um Comitê Jurídico.

Clique AQUI e confira o Sumário Executivo completo.

Clique AQUI e confira o documento Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030.

14 10 CentroClima Noticia CartadoRioComo forma de inaugurar as reuniões que abordarão temas centrais relacionados à Cidade do Rio de Janeiro e a Agenda 2030, a Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com a Columbia Global Centers | Rio de Janeiro e com a Fundação Konrad Adenauer, realizará um seminário para apresentação da Carta do Rio, contendo todas as diretrizes formuladas durante as reuniões.

O evento será online, via Zoom, no dia 14 de outubro das 10h às 12h. O professor Emilio La Rovere, coordenador do Centro Clima/COPPE/UFRJ, foi convidado para apresentar uma palestra sob o tema “Compromissos Climáticos”. Além disso, a reunião abordará temas sobre as mudanças climáticas, resiliência e desenvolvimento sustentável e equitativo nas cidades.

Clique AQUI para mais informações.

Pesquisadores - Projeto Imagine

Emilio Lèbre La Rovere

Michele Cotta

Michele Cotta holds a degree in Forest Engineering, Master's Degree in Forestry Sc

Lisandra Gomes Mateus

Researcher at the Centro Clima (COPPE/UFRJ) and PhD student at the Energy Planning

Pedro Ninô de Carvalho

Economist, PhD candidate at the Federal University of Rio de Janeiro and the École

Carolina Burle Schmidt Dubeux, D.Sc.

PhD in Energy and Environmental Planning, senior researcher at Centro Clima/COPPE/

Daniel Schmitz, D.Sc.

PhD in Transport Engineering at the Federal University of Rio de Janeiro (Coppe-UF

George Goes, D.Sc.

PhD in Transport Engineering and postdoctoral researcher at the Federal University

Erika Carvalho Nogueira

Environmental Engineer (UFRJ), with a sandwich undergraduate degree from the Austr

Bruna Guimarães

Works as a researcher at the Center for Integrated Studies on Climate Change and t

William Wills, D.Sc.

Senior consultant at CentroClima and director at the Brazilian Climate Center, boa

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