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16 12 CentroClima 2O Moving for Climate NOW consiste em uma expedição de bicicleta que visa promover alianças entre pessoas de diferentes organizações para transmitir uma mensagem sobre a urgência de se unir para refrear os efeitos das ações climáticas. Em apoio à Conference of the Parties (COPs), órgão supremo de tomada de decisão da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), a rota se baseia em uma viagem de 7 a 10 dias, durante a qual os participantes têm a oportunidade de discutir a ação climática antes de chegar à sede da COP, onde entregam um manifesto. Nesse ano foi a vez de Madri, cidade sede da COP25, sob a presidência do Chile.

O objetivo do evento é transmitir uma mensagem enfatizando a necessidade de unidade e ação imediata contra as mudanças climáticas, promovendo a transição para um modelo de energia mais eficiente que reduza as emissões de CO2. Como todos os anos, a rota de bicicleta é combinada com sessões de discussão sobre temas específicos. Assim, além de pedalar, os participantes refletem sobre os diferentes aspectos do desafio climático. Para isso, nomes relevantes no tema de mudanças climáticas, de diferentes nacionalidades e organizações, são convidados para construir um diálogo inclusivo, participativo e transparente.

O professor Emilio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro Clima, foi convidado para compor o time de ciclistas por suas pesquisas sobre questões relativas ao preço do carbono, como sua relação para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, o uso de sua receita para diminuir os encargos trabalhistas e as consequências geradas por essa ação, além da reflexão sobre a contribuição potencial das economias emergentes para conter a magnitude das mudanças climáticas. 

Esta iniciativa é organizada pela Iberdrola, com o forte apoio institucional da UNFCCC e da COP25 Chile e aconteceu entre os dias 27 de novembro e 1 de dezembro de 2019. Em todas as edições, a Moving for Climate Now obteve a etiqueta CeroCO2 e o certificado NOW Climate Neutral NOW da ONU, que a certificam como um evento neutro em carbono.

Confira AQUI mais informações sobre o Moving for Climate Now.

19 11 CentroClima NoticiaNos dias 25 e 26 de novembro acontecerá o evento “Gestão do Risco da Mudança do Clima para a Saúde Urbana – Construindo Cidades Resilientes”, realizado pelo Núcleo Latino Americano da Rede de Pesquisa Global em Mudança do Clima e Cidades (Urban Climate Change Research Network - UCCRN). O núcleo é sediado pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ e pelo Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Centro Clima/COPPE/UFRJ), sob a coordenação da Dra. Martha Barata, da FIOCRUZ e Prof. Emilio La Rovere

O evento, direcionado a pesquisadores envolvidos ou interessados nos temas, tem como objetivo apresentar e avaliar os resultados do Segundo Relatório de Pesquisa em Mudança do Clima e Cidade (Second Assessment Report on Climate Change and Cities – ARC3-2) – saiba mais sobre o relatório AQUI. Além disso, o encontro pretende integrar gestores e cientistas da America Latina na UCCRN e visa propor linhas de pesquisa que contribuam para fortalecer e integrar a pesquisa em Mudança do Clima e Cidade na América Latina, que permitam o planejamento e implantação de estratégias exitosas de resposta aos riscos climáticos das cidades latino-americanas.

A equipe Centro Clima estará presente no evento, com a apresentação da UCCRN pelos coordenadores do Hub Latino (UCCCRN-AL), Martha Barata e Emilio La Rovere. Posteriormente, a professora Denise Silva e Sousa participará de uma mesa redonda intitulada “UCCRN e a Avaliação a Mudança do Clima em Cidades”, em que falará sobre Medidas de adaptação em cidades. O Emilio também participará de uma mesa sobre “Pesquisa e Ensino em Mudanças Climáticas na Fiocruz e na UCCRN-AL”, falando sobre a Mitigação à mudança do clima em cidades. O encontro acontecerá no dia 26/11, entre 9:00 hs e 17:00 hs, no Auditório Maria Deane (Pavilhão Leônidas Deane), IOC-Fiocruz, localizado na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos, RJ.

Os coordenadores da UCCRN-AL convidam aos pesquisadores e gestores interessados no tema e solicitam que estes se inscrevam através do site Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Para conferir a programação do evento e ter acesso a mais informações, clique AQUI.

12 11 CentroClimaA Conferência Brasileira de Mudança do Clima ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de novembro de 2019, em Recife (PE). A CBMC é um encontro anual que reúne desde organizações não governamentais e da sociedade civil a empresas públicas e privadas para o desenvolvimento de diálogos e propostas de implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC) brasileira. Assim, o evento surgiu como oportunidade de promover o diálogo sobre como retomar a trilha da responsabilidade climática, da participação da sociedade nessa empreitada, da consolidação de pactos internos, de fortalecimento de programas locais de adequação de políticas e planos de desenvolvimento e de ampliação da agenda climática no Brasil. A conferência é uma iniciativa apartidária, de organização coletiva.

O professor Emilio Lèbre La Rovere participou de dois painéis, ambos no dia 7 de novembro. O primeiro tratou sobre o tema “Política multilateral e os compromissos do Estado brasileiro - a convenção sobre Biodiversidade Ecológica, o Acordo de Paris e o Acordo de Escazú” e contou com a participação de José Carlos Carvalho, sócio-diretor da Seiva Consultoria em Meio Ambiente & Sustentabilidade, Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos e Alfredo Sirkis, diretor executivo do Centro Brasil no Clima (CBC). No segundo, falou sobre “Situação do mercado de carbono global e o contexto e posicionamento do Brasil”, junto com Mariana Nicolletti, doutoranda em Administração Pública e Governo pela FGV-EAESP, e Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.

O evento tem como objetivo demonstrar que a sociedade e o setor produtivo brasileiro mantêm-se firmes no Acordo de Paris e que o protagonismo na agenda de clima, florestas e desenvolvimento sustentável e a governança climática são grandes oportunidades para o Brasil. Além disso, busca promover compromissos empresariais e prioridades para a agenda de clima, florestas e desenvolvimento sustentável e demonstrar experiências, negócios, soluções, tecnologias e políticas brasileiras que valorizam, integram e fazem progredir os resultados da governança climática.

Confira, clicando AQUI, a apresentação do professor para a CBMC.

Clique AQUI para mais informações sobre o evento.

26 09 controclima noticiaNo dia 5 de novembro de 2019, aconteceu mais uma reunião do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da FIRJAN. O conselho tem como missão acompanhar e analisar as regulamentações em vigor, constituindo-se como um canal de comunicação entre o setor industrial fluminense e as autoridades responsáveis pela gestão do meio ambiente no país. Além de assessorar, apoiar e sugerir ações à Firjan, aponta as necessidades críticas e busca alternativas políticas que solucionem os problemas das empresas. Algumas das questões abordadas pelo Conselho são: licenciamento ambiental, gestão de recursos hídricos, mudança global do clima, biodiversidade, produção e consumo sustentáveis e gestão ambiental empresarial, dentre outros temas.

O professor Emilio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro Clima, realizou uma palestra na ocasião, a convite de Thaís Pacheco Kasecker, subsecretária de Conservação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS). Em conjunto, apresentaram os resultados dos estudos do Plano de Adaptação do Estado do Rio de Janeiro. O plano surgiu da necessidade de adequação ao paradigma das mudanças do clima, assim, cumpre a função de informar aos setores sobre os riscos e os impactos potenciais que podem ser gerados. Na palestra, em questão, foram apresentados os resultados do estudo relativo ao Plano e a agenda climática do ERJ.

A iniciativa do Plano de Adaptação do ERJ foi um consórcio entre o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), o Instituto GAEA Estudos Ambientais, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), a Universidade Federal do Ceará e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), que desenvolveram a base técnica com contribuições de outras instituições do estado. Foi liderado pelos coordenadores Sérgio Margulis (IIS/GAEA) e Emilio Lèbre La Rovere e equipe (Centro Clima/COPPE/UFRJ), em conjunto com a SEA. A reunião aconteceu na Avenida Graça Aranha, 01 – 12º andar – sala BRD, Centro de Convenções da FIRJAN.

Para acessar ao relatório final do Plano de Adaptação do ERJ, clique AQUI.

11 11 controclima noticiaA WIREs Climate Change, revista científica online, publicou uma edição especial de nove artigos de opinião de especialistas de todo o mundo. A coleção busca responder, à sua maneira, a pergunta 'É tarde demais?' no que se trata ao perigo das intensas mudanças climáticas. O Brasil foi representado pelo professor Emilio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro Clima.

As frequentes mudanças climáticas têm impactado desde a produção de alimentos até a interação dos seres com a natureza, desestabilizando sociedades e o meio ambiente de uma maneira global. Para controlar o desgaste, as economias emergentes estão projetando e, algumas vezes, aplicando estratégias para baixas emissões de GEE (LEDS) que podem ser usadas como exemplo por outros países em desenvolvimento para evitar os níveis de alta emissão de carbono estabelecido pelos países industrializados. Usando o exemplo do Brasil, que é muito rico em recursos naturais e portador de um enorme potencial para implantação de energia renovável, Emilio propõe discutir, no artigo intitulado “The potential contribution of emerging economies to stop dangerous climate change. The case of Brazil”, a necessidade de projetar LEDS que estejam de acordo com a dotação nacional de recursos e com as restrições da economia política.

Assim, o professor assume que os LEDS podem ser projetados de forma a minimizar os impactos econômicos e sociais se forem acompanhados por políticas que visem a uma redução gradual das desigualdades, incluindo transferências governamentais para manter ganhos substanciais no desenvolvimento social, energia e segurança alimentar. Dessa forma, podem alavancar a competitividade de cada país, enquanto protegem os pobres e podem ser politicamente aceitáveis. Retomando, então, a pergunta temática ‘é tarde demais?’, para Emilio, se tais políticas forem aplicadas, com rapidez suficiente em todo o mundo, pode ser que não seja tarde demais para interromper as perigosas mudanças climáticas.

Para conferir a edição, na íntegra, clique AQUI.

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